Ter uma apetência ao menos pelo sublime ou pelo ridículo e não fazer disso uma causa, mas ao menos uma vivência! Claro que vivido num dia de calor, atulhado em quotidiano, o homem nem nisto pensa. Talvez lhe chegue parte da ideia ao fim da tarde, antes de adormecer com a cara colada ao vidro do transporte público, a acidez do suor a corroer-lhe as entranhas, a indiferença dos outros a fazer-lhe companhia.