Calor peganhento. Um japonês na área de serviço pediu-me para lhe escrever num papel o nome de uma coisa que lhe parecia estranhamente apetecível. Escrevi: pastel de nata. Leu com um sorisso cremoso, como o de quem antecipa o comê-lo. Ri também, estaladiço. Agradeceu com muitas vénias de obligado senhor, obligado e gracias, senhor Portugal, obligado.