No Mil Folhas de hoje, que eu, como num ritual, leio com o jardim aqui em frente diante dos olhos, vêem excertos de uma conferência inédita do Luís de Freitas Branco, porque se lembraram que há cinquenta anos ele morreu. E nessa conferência fala o conferencista da interpretação cadavérica de toda a música considerada séria e elevada. Pois é precisamente assim que muita gente interpreta a vida que vive: descompassados, atonais, afinando o tom pelo coro, cadavericamente, em suma.