Continuam as leituras compulsivas para o fechar do já atrasado livro. Há sempre uma pausa agradável, mesmo nos dias que nos entristecem. No caso, foi ao ler nas memórias de Elizabeth Hill, a prima russa da minha biografada, o momento em que ela assiste às aulas de russo na Universidade, em Inglaterra. Ministradas por um professor arménio, os seus alunos eram obedientes oficiais do Exército britânico, que, ante o facto de o professor repetir, para melhor audibilidade, cada palavra do vocabulário a memorizar, convenceram-se, com seriedade, que em russo cada palavra se pronunciava, sabe-se lá porquê, duas vezes: «niet, niet», «da, da»!