Sempre a fugir do calendário e a tentar fintar a agenda, fazendo da noite dia, e dos minutos horas, lá tento ler, quando posso e sobretudo quanto posso. Claro que, há umas semanas, estava a ler «As intermitências da morte», comprado logo no dia em que ele saíu. Hoje, que o tempo passou sem eu dar conta, continuo a lê-lo, no mesmo sítio onde ia. Saramago falava na folha que eu agora abri, dos que morrem de «morte parada». Também os há, eu sei, e por causa disso, o melhor é eu ler amanhã. Em matéria de leituras intermitentes, hoje fico parado.