12.8.05

Les jeux sont faits!

Amanhã, quando for manhã, há gente que vai onde não quer, outros terão o que não esperam. É assim o mundo neste jogo absurdo. Sentado no tabuleiro verde, junto a mim o conforto residual das sobejantes fichas. Restam-me poucas. Este casaco cerimonioso, que me dá ainda da cintura para cima um ar de solenidade, ajuda a compor a figura. No mais, fico à mercê da sorte que brinca. «Quatro vermelho», perdi uma vez mais. Seja! Há que um homem empertigar-se num momento destes, em que se perde tantas vezes! Aí entra o casaco. É só saber como abotoá-lo e conseguir chegar à porta. A partir daí é mais fácil. Chora-se sem testemunhas.