Uma escrita torrencial, entrecortada dos gritos que a memória traz, uma escrita sufocada como a voz embargada na ânsia esganada de dizer, uma escrita desnorteada, de quem com ela quer apenas sair desde lugar: um lugar de silêncio, um lugar de solitário labirinto. Fosse essa a escrita possível, a vida teria ganho, enfim, um sentido. Mas não, esta não é já a escrita possível, esta é a escrita que foi necessária.