9.10.05

Mensagem do céu

Hoje finalmente o céu decidiu-se a chover. Acordei com a rua em frente de cara lavada, as árvores vivificadas em verde. Não fossem os raros automóveis e os regulares autocarros, nada parecia acontecer. Um ou outro eleitor matutino, daqueles que vão lá por obrigação, que os de convicção por vezes faltam, escapulia-se por debaixo de um guarda-chuva. Da janela do meu quarto encarei o mundo, animando-me, como se convencesse de que valia a pena começar. No fundo, é só mais um dia. Amanhã, pensa-se no outro.