O «Mil Folhas» entrevistou o escritor português Rui Nunes que é um expatriado mental residente na Áustria, que diz que fica doente quando vem a Portugal. Diz nela, pois estas coisas parecem ser hoje ingredientes de biografia literária, que é homosexual e de uma esquerda ligada ao Partido Comunista. Pois bem! O seu último livro abrirá, segundo ali se diz, pois ainda o não li, com uma frase de Horácio «quem da Pátria sai, a si mesmo escapa». É daquelas ideias com que se concorda, sobretudo com uma variante: «quem da Pátria sai, de si mesmo escapa»; não por uma questão de correcção ortográfica, mas por um mundo de diferença semântica.